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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O caráter do Cristão

Come­ce­mos pela defi­ni­ção lin­guís­tica do vocá­bulo. Carác­ter é um cunho dis­tin­tivo de qual­quer coisa ou pes­soa. É a sua pró­pria marca iden­ti­fi­ca­tiva. Ora, o Senhor Jesus asse­gu­rou que se alguém per­ma­ne­cer na Sua Pala­vra é iden­ti­fi­cado como um ver­da­deiro dis­cí­pulo Seu. Ele tem a marca do seu Mes­tre impressa no íntimo do seu ser e é cla­ra­mente mani­festa a todos. Por isso dirão que é um ver­da­deiro segui­dor de Cristo, pois a Sua marca está visível.
A este res­peito, o Senhor demons­trou quem era seu pai e sua mãe desta forma: “Ele, porém, lhes res­pon­deu: Minha mãe e meus irmãos são estes que ouvem a pala­vra de Deus e a obser­vam.” (Lc 8:21). E quem guarda a Pala­vra de Deus torna-se morada de Deus em Espí­rito, como disse Jesus: “Se alguém me amar guar­dará a minha pala­vra; e meu Pai o amará, e vire­mos a ele e fare­mos nele morada.” (Jo 14:23).
O Senhor deu-nos algu­mas indi­ca­ções de indi­ví­duos sem carác­ter, ou de carác­ter duvi­doso, as quais incluí­mos a seguir: “Bem sei que sois des­cen­dên­cia de Abraão; con­tudo, pro­cu­rais matar-me por­que a minha pala­vra não encon­tra lugar em vós. Eu falo do que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que tam­bém ouvis­tes de vosso pai.” (Jo 8:37, 38).
Todos sabe­mos que Pedro afir­mou que jamais nega­ria o Senhor, mas quando che­gou a hora da ver­dade mani­fes­tou a sua falta de carác­ter: “E, tendo pas­sado quase uma hora, outro afir­mava, dizendo: Cer­ta­mente este tam­bém estava com ele, pois é gali­leu. Mas Pedro res­pon­deu: Homem, não sei o que dizes. E ime­di­a­ta­mente estando ele ainda a falar, can­tou o galo.” (Lc 22:59, 60).
Pode­mos incluir tam­bém a hipo­cri­sia como falta de carác­ter pelo que o Senhor disse a res­peito da bene­fi­cên­cia: “Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trom­beta diante de ti, como fazem os hipó­cri­tas nas sina­go­gas e nas ruas, para serem glo­ri­fi­ca­dos pelos homens. Em ver­dade vos digo que já rece­be­ram a sua recom­pensa.” (Mt 6:2).
A res­peito da ora­ção e do jejum diz o Senhor: “E, quando orar­des, não sejais como os hipó­cri­tas; pois gos­tam de orar em pé nas sina­go­gas, e às esqui­nas das ruas, para serem vis­tos pelos homens. Em ver­dade vos digo que já rece­be­ram a sua recom­pensa. Quando jeju­ar­des, não vos mos­treis con­tris­tra­dos como os hipó­cri­tas; por­que eles des­fi­gu­ram os seus ros­tos para que os homens vejam que estão jeju­ando. Em ver­dade vos digo que já rece­be­ram a sua recom­pensa.” (Mt 6:5, 16).
Somos ainda adver­ti­dos pelo Senhor a res­peito da falta de jus­tiça: “Pois eu vos digo que, se a vossa jus­tiça não exce­der a dos escri­bas e fari­seus, de modo nenhum entra­reis no reino dos céus. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.” (Mt 5:20, 37). E não evi­tou adver­tir a res­peito da enga­nosa apa­rên­cia exte­rior da seguinte maneira: “Assim tam­bém vós, exte­ri­or­mente, pare­ceis jus­tos aos homens, mas por den­tro estais cheios de hipo­cri­sia e de ini­qui­dade.” (Mt 23:28). 
Igual­mente, o após­tolo Paulo mani­festa a falta de carác­ter nos seguin­tes ter­mos: “Pelo que dei­xai a men­tira, e falai a ver­dade cada um com o seu pró­ximo, pois somos mem­bros uns dos outros.” (Ef 4:25).
E o após­tolo João usa as expres­sões seguin­tes: “Nisto são mani­fes­tos os filhos de Deus e os filhos do Diabo: quem não pra­tica a jus­tiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão. Filhi­nhos, não ame­mos de pala­vra, nem de lín­gua, mas por obras e em ver­dade.” (1 Jo 3:10, 18).
Obser­ve­mos agora as carac­te­rís­ti­cas gerais de indi­ví­duos com carác­ter. Paulo exalta os cris­tãos de Tes­sa­ló­nica com estas pala­vras de apreço: “E vós vos tor­nas­tes imi­ta­do­res nos­sos e do Senhor, tendo rece­bido a pala­vra em muita tri­bu­la­ção com gozo do Espí­rito Santo. De sorte que vos tor­nas­tes modelo para todos os cren­tes na Mace­dó­nia e na Acaia.” (1 Ts 1:6, 7). E acon­se­lha os de Éfeso a imi­tar o Pai celes­tial: “Sede pois imi­ta­do­res de Deus como filhos ama­dos, e andai em amor, como Cristo tam­bém vos amou e se entre­gou a si mesmo por nós, como oferta e sacri­fí­cio a Deus, em cheiro suave.” (Ef 5:1, 2).

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